sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural deve ser pago até amanhã

Termina amanhã o prazo para a entrega da declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). A previsão da Receita Federal é de que sejam entregues 5,4 milhões de declarações, e a multa por atraso é de 1% ao mês-calendário ou fração sobre o imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50. Um manual sobre o Imposto Territorial Rural de 2006 está disponível no site da Receita Federal.
Entre os que são obrigados a apresentar a declaração do imposto territorial estão pessoas físicas ou jurídicas proprietárias, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária; um dos condôminos, quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum; e um dos compossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural.
De acordo com a Receita, o vencimento da 1ª cota ou cota única do imposto é 30 de setembro de 2016 e não há acréscimos se o pagamento ocorrer até essa data. Sobre as demais cotas há incidência da taxa básica de juros (Selic), calculada a partir de outubro até a data do pagamento.
O pagamento do imposto pode ser parcelado em até quatro cotas, mensais, iguais e sucessivas, desde que cada uma não seja inferior a R$ 50. O imposto de valor até R$ 100 deve ser recolhido em cota única. O valor mínimo de imposto a ser pago é de R$ 10, independentemente de o valor calculado ser menor, informa o Fisco.

Fonte: Monitor Mercantil

Natal deve gerar emprego temporário para 101 mil; 5 mil poderão ser efetivados


Historicamente, o Natal sempre foi considerado o melhor período para o comércio varejista. No entanto, a partir de 2014 o cenário mudou, dando início a uma tendência de queda no volume de vendas e no valor dos presentes. Neste ano, o quadro se intensificou, resultando na queda de 3% no número de contratações temporárias para essa época. A previsão deve chegar 101 mil em todo o Brasil, de acordo com o levantamento encomendado pela pelo Federação Nacional de Terceirização e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Fenaserhtt) e Sindicato das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem) ao Centro Nacional de Modernização Empresarial (Cenam).
Segundo a pesquisa, a indústria deve absorver 56,6 mil trabalhadores (56%), serviços 10,1 mil (10%) e o comércio deve ficar com 34,3 mil (34%), sendo 50% somente no Estado de São Paulo. Temporários contratados em situação de primeiro emprego podem chegar a 20,2 mil e outros 5.050 mil terão chances de efetivação após o término do contrato.
Para Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem, este período de crise pode representar um bom momento para os temporários.
– Novembro deverá concentrar a maior incidência de contratações, principalmente nos segmentos de eletrônicos, vestuário e acessórios. E mesmo com a oscilação negativa de contratações, os salários podem apresentar uma variação positiva de 9,5% para o comércio e de 7,5% para a indústria – comenta.
A maioria das vagas (78%) deve ser preenchida por homens. Candidatos entre 22 e 35 anos terão mais chances. E preferência para quem tenha ao menos o segundo grau completo é exigência de 65% das empresas. Segundo quase 60% dos entrevistados, os temporários selecionados recebem treinamento.
Trabalhadores em primeiro emprego podem chegar a 20% do total de contratações, somando 20,2 mil temporários. O período dos contratos temporários deve oscilar entre 61 e 90 dias, de acordo com 57% dos entrevistados. A remuneração deve ficar entre R$ 1.100 e R$ 1.452. Principais benefícios oferecidos são vale-refeição, vale-alimentação e seguro de vida.
De acordo com o levantamento, 63% das empresas consultadas acreditam que haverá uma diminuição do ritmo de solicitações por temporários acima de 30%.
Segundo a pesquisa, a indústria deve requisitar mais temporários (75%) para área operacional. Os principais requisitos para contratação serão experiência anterior para 58% dos entrevistados e dinamismo para 25%.
O principal cargo ocupado por temporários no comércio será o de vendedor, de acordo com 71% dos entrevistados, seguido por promotor de vendas, auxiliar, repositor e fiscal de loja. Os requisitos mais citados foram facilidade em lidar com o público (38%) e experiência anterior (36%).

Jovens investem em cursos profissionalizantes para enfrentar desemprego
O cenário de instabilidade econômica do país tem sido um impulsionador na busca por cursos profissionalizantes, tanto por quem busca uma nova oportunidade de trabalho quanto por aqueles que querem se qualificar para garantir sua posição na empresa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desempregados atingiu a marca de 11,8 milhões no trimestre encerrado em julho de 2016, o maior índice desde 2012. Dentro desse cenário, os jovens entre 14 e 24 anos têm sido os mais afetados pelo desemprego, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com um índice que chega a marca dos 26% no segundo trimestre deste ano.

Pesquisa mostra interesse de profissionais ao redor do mundo por uma mudança de emprego
A fornecedora global de soluções em Recursos Humanos, Randstad, realizou um estudo junto a um público composto por ao menos 400 profissionais empregados, com idade entre 18 e 65 anos, em cada um dos 34 países que fazem parte da iniciativa, a fim de fazer um raio-X do mercado, identificando o interesse dessas pessoas em buscar um novo emprego.
A pesquisa revela que o percentual de profissionais que estão ativamente procurando uma oportunidade laboral no mundo é relativamente baixo. Por um lado, estão China, Portugal, Holanda, Hong Kong, República Tcheca e Luxemburgo, onde apenas 2% respondeu que, sim, estão agindo para mudar de emprego. Já no topo da lista está a Índia, com 19%. No Brasil, essa população representa 4%. Para efeito de comparação, nos EUA, o número foi de 6% e, na Argentina, 7%.
No mesmo levantamento também foi retratado que há pessoas que estão fazendo apenas buscas específicas, de acordo com o perfil, como acontece com 15% dos brasileiros, 13% dos chineses e 12% dos poloneses. Nesses três casos, que são os números mais altos neste quesito, percebe-se que há uma inclinação clara desses profissionais por focar mais suas buscas e não simplesmente partir para uma troca de empregador.
Entre os participantes que afirmaram que estão sondando o mercado, estão 13% dos brasileiros, 24% dos australianos e 23% dos norte-americanos. Já o índice de participantes que disseram que, embora não estejam procurando uma nova vaga, se surgisse uma oportunidade, estariam abertos para ouvi-la, é um pouco mais alto que o anterior. Por exemplo, em Hong Kong e Malásia chega a 45% e, no Brasil, 29%.
Foi identificado, no entanto, o grupo de profissionais que definitivamente não está tomando ações para encontrar outro trabalho. Os percentuais mais altos encontrados estão em Luxemburgo (64%), Áustria (58%), Japão (55%) e Bélgica (54%). Percebe-se que em nações, como Malásia (19%) e Índia (23%), está a menor concentração de pessoas que não está tentando obter uma ocupação diferente. Entre os brasileiros ouvidos, 39% estão se mantendo conservadores neste momento e preferem não desbravar o mercado de trabalho.

Fonte: Monitor Mercantil

Quatro em cada 10 brasileiros vão comprar algum presente no Dia das Crianças

Os consumidores brasileiros, em média, vão desembolsar em torno de R$ 118,87 com presentes para o Dia das Crianças. É o que revela pesquisa nacional Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ)/Ipsos, que prevê uma receita em torno de R$ 7,3 bilhões no comércio brasileiro. De acordo com o levantamento, 40% dos consumidores brasileiros pretendem adquirir algum produto na data comemorativa
Como já é tradição no Dia das Crianças, entre as opções preferidas de presente, 59% responderam que darão brinquedos, 27% roupas, 7% calçados e 3% bicicletas. Quando o tíquete médio é dividido por gêneros, este ano, os homens serão um pouco mais generosos, com intenção de gastar, em média, R$ 125,37. As mulheres, por sua vez, afirmaram que têm a intenção de gastar cerca de R$ 113,35.
Pagamentos à vista
De olho na conjuntura econômica, cerca de sete em cada 10 consumidores brasileiros (71%) informaram que pretendem adquirir os produtos para a data comemorativa por meio do pagamento à vista. O percentual continua praticamente estável quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando 73% dos brasileiros tinham esta intenção.
A pesquisa foi realizada pela Fecomércio-RJ/Ipsos, no período de 30 de julho a 9 de agosto, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 65 municípios brasileiros.

Vendas virtuais para devem ter aumento de 11,5%
Outro estudo, este da Ebit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, prevê um crescimento nominal de 11,5% no faturamento das vendas virtuais para o Dia das Crianças deste ano. Segundo estimativa, o valor movimentado deve chegar a R$ 1,64 bilhão (maior que R$ 1,47 bi, em 2015). Entre 28 de setembro e 11 de outubro, período de 14 dias que antecede a data comemorativa, 4 milhões de pedidos serão feitos com tíquete médio de R$ 413.
Em comparação com o ano passado, o número de pedidos deve ter aumento de 3,8% e o valor médio das compras deve crescer 7,4%.
– Apesar de termos índices menores de crescimento se comparados aos dos anos anteriores, percebemos que nos últimos meses as vendas no varejo virtual têm melhorado. As datas sazonais são muito importantes para impulsionar as vendas e com o Dia das Crianças não seria diferente. Não ter que ficar longas horas procurando o presente ideal no comércio tradicional é um dos principais atrativos para pais e familiares nessa época. Além disso, também fica mais simples economizar, já que é possível comparar preços com facilidade e ver o que é mais vantajoso – comenta o CEO da Ebit, Pedro Guasti.
A Ebit também aponta quais tipos de produtos devem ser os favoritos para presentear as crianças, dentro da categoria de brinquedos. Os cinco itens principais são bonecas, fantasias, blocos de montar, bonecos e personagens, e jogos diversos, respectivamente.

Fonte: Monitor Mercantil

Varejo fechará 2016 com queda de 5,1% em vendas, projeta Associação Comercial de SP


O varejo nacional deve fechar o ano de 2016 com recuo de 5,1% no volume de vendas, na comparação com 2015. É o que aponta projeção da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) referente ao varejo restrito, ou seja, sem considerar os setores de automóveis e de material de construção.
Essa queda esperada é mais acentuada do que a registrada em 2015 (-4,3%) no contraste com 2014, o que “reflete a confiança do consumidor, que, apesar de ter parado de cair, continua em patamar muito baixo”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Ele frisa que o forte pessimismo resulta da conjuntura macroeconômica, com juros e inflação nas alturas, e salário e emprego em baixa.
Por outro lado, a retração de 5,1% é menor em relação ao período acumulado de janeiro a julho (-6,7%). Ou seja, nos próximos meses, as quedas devem arrefecer. Isso por causa da base fraca de comparação: o segundo semestre de 2015 foi muito fraco, ajudando com alguma reação em 2016. Outros fatores que podem contribuir são a redução dos estoques e a possibilidade de aumento da confiança do consumidor, frente às mudanças políticas e econômicas.
– Esperamos a concretização das mudanças necessárias para o ajuste, a viabilização de investimentos e o destravamento da economia, o que vai melhorar a confiança e, consequentemente, o varejo – afirma Burti.
A projeção é elaborada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal/ACSP e utiliza como bases o Índice Nacional de Confiança (INC/ACSP) e dados do IBGE.

Fonte: Monitor Mercantil

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Taxa de juros do cheque especial bate novo recorde: 321,1% ao ano


A taxa de juros do cheque especial subiu em agosto. De acordo com informações do Banco Central, divulgados hoje, em Brasília, a taxa do cheque especial subiu 2,7 pontos percentuais, de julho para agosto, e chegou a 321,1% ao ano, estabelecendo novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.
Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 34,1 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.
Outra taxa de juros alta é a do rotativo do cartão de crédito. Em agosto, na comparação com o mês anterior, houve alta de 3,5 pontos percentuais, com a taxa em 475,2% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 43,8 pontos percentuais. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.
A taxa média das compras pagas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 0,8 ponto percentual e ficou em 152,2% ao ano.
A taxa do crédito pessoal aumentou 0,1 ponto percentual para 132,3% ao ano. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) também subiu 0,1 ponto percentual para 29,3% ao ano.
A taxa média de juros cobrada das famílias caiu 0,1 ponto percentual, de julho para agosto, quando ficou em 71,9% ao ano.
A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas ficou estável em 6,2%. A taxa de inadimplência das empresas também ficou inalterada em 5,2%. A taxa média de juros – cobrada das pessoas jurídicas – ficou em 30,7% ao ano, alta de 0,3 ponto percentual em relação a julho.
Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas caiu 0,2 ponto percentual para 10,4% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,5 ponto percentual para 12,3% ao ano. A inadimplência das famílias ficou em 1,8% e das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 1,3%.
De acordo com o Banco Central, o crédito não cresceu de julho para agosto. O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos ficou estável em R$ 3,115 trilhões.
Esse valor correspondeu a 51,1% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB) – ante o percentual de 51,5% registrado em julho deste ano. Em 12 meses encerrados em agosto, o saldo das operações de crédito caiu 0,6%.
Mercado imobiliário – O Radar Abrainc-Fipe de julho mostra que as condições gerais do mercado imobiliário apresentaram pontuação média de 2,3 na escala entre 0 (menos favorável) a 10 (mais favorável), indicando um novo piso na série histórica desde janeiro de 2004.
O mês de julho foi marcado por uma ligeira melhora no ambiente macro, em específico o indicador de confiança, que teve aumento de 0,4. O ambiente setorial também deu sinais de melhora com os indicadores de lançamentos (+0,6) e de insumos (+0,1), o que compensou a queda no indicador de preço dos imóveis (-0,4). Em relação às dimensões de crédito imobiliário e de demanda, ambas mantiveram trajetória de queda em comparação ao mês anterior (-0,3).
No total, cinco dos 12 indicadores do Radar encontram-se nos níveis mais baixos da série histórica, que são atividade, massa salarial, preço dos imóveis, emprego e condições de financiamento.
Em 2016, o panorama geral do mercado imobiliário permanece negativo, com queda de 0,7 pontos entre dezembro de 2015 e julho de 2016. Cenário que não difere do comparativo de 12 meses, uma vez que entre os meses de julho de 2015 e de 2016 observa-se uma queda em todas as dimensões avaliadas, com um recuo de 1,4 pontos na nota média geral.
Para Renato Ventura, vice-presidente-executivo da Abrainc, o setor continua aguardando por melhorias na economia para retomar seu crescimento.
– Vemos que alguns indicadores mostram leve avanço, como o de confiança, mas ainda há uma série de questões que impactam a economia brasileira e, consequentemente, o setor imobiliário – afirma ele.
O executivo comenta ainda que o setor vem se ajustando há algum tempo.
– Os lançamentos continuam seletivos, e esperamos que mais sinais positivos se somem ao aumento de confiança indicado – destaca Ventura.

Fonte: Monitor Mercantil

CNC: 58,2% das famílias estão endividadas em setembro


A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que, em setembro, 58,2% das famílias brasileiras estão endividadas. Embora maior do que no mês anterior, quando o percentual era de 58%, o resultado é menor do que o registrado há um ano, quando era de 63,5%.
– A retração do consumo, em virtude da persistência da inflação e da contração da renda, além do elevado custo do crédito, explica essa redução na comparação anual – avalia o economista da CNC Bruno Fernandes.
A análise da CNC, no entanto, indica que a manutenção de altas taxas de juros e a instabilidade do mercado de trabalho ampliaram o percentual das famílias com contas ou dívidas em atraso, tanto na comparação mensal como na anual. Em setembro de 2015, este percentual era de 23,1% e agora é de 24,6%. No mês passado, esse total foi de 24,4%.
Do total das famílias, 9,6% disseram não ter como pagar as dívidas adquiridas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. O percentual de inadimplência é maior tanto na comparação mensal (em agosto era de 9,4%) quanto na anual (em setembro de 2015 era de 8,6%).
A proporção dos que se dizem muito endividados diminuiu de agosto para setembro – de 14,6% para 14,4% do total. Na comparação anual, no entanto, houve aumento de 0,5 ponto percentual.
O tempo médio das contas atrasadas foi de 63,2 dias, sendo que o tempo médio de comprometimento com dívidas foi de 7,1 meses. Do total das famílias brasileiras, 21% estão com mais da metade da sua renda comprometida com este tipo de pagamento.
O cartão de crédito permanece no topo da lista do tipo de dívida, com 76,3%, seguido do carnê (14,8%) e do financiamento de carro (10,9%).

Fonte: Monitor Mercantil

Confiança da indústria atinge maior nível desde julho de 2014


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 2,1 pontos em setembro, para 88,2 pontos, o maior nível desde julho de 2014 (88,8). A expansão no mês atingiu 12 dos 19 segmentos pesquisados e foi determinada tanto pela melhora das expectativas quanto das avaliações sobre a situação atual.
– Em setembro o ICI retoma a trajetória de alta iniciada em abril, depois de breve interrupção no mês anterior. A leitura desagregada dos quesitos da pesquisa sugere uma recuperação lenta e sujeita a sobressaltos pelo lado da produção, decorrente do esforço para normalização de estoques e da recente perda de fôlego das vendas externas. O setor continua desapontado com a lentidão da recuperação da demanda interna, mas começa a apresentar maior otimismo no horizonte de seis meses – afirma Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/Ibre.
Apesar do ganho acumulado de 13,5 pontos entre março e setembro, o índice permanece em nível historicamente baixo. Como exemplo, a média deste terceiro trimestre de 2016, de 87,1 pontos, terminou idêntica à do terceiro trimestre de 2014, período em que a economia brasileira já estava em recessão segundo o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace).
Em setembro, o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,5 pontos, para 89,8 pontos, o maior desde junho de 2014 (90,3 pontos). Já o Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 1,5 ponto, para 86,7 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (88,4 pontos).
O indicador que mede o grau de otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes exerceu a maior contribuição para a alta do IE em setembro, com alta de 5,3 pontos, para 88,9 pontos, o maior patamar desde dezembro de 2014 (91,0 pontos).
A melhora nas percepções sobre o momento presente foi influenciada pela evolução favorável dos estoques. O percentual de empresas avaliando o nível atual de estoques como excessivos caiu de 14,1% para 12,7% entre agosto e setembro, enquanto as que os consideram insuficientes aumentou de 5,4% para 7,1% do total – o maior desde maio de 2013 (7,3%).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,9 ponto percentual (p.p.) em setembro em relação ao mês anterior, para 74,7%, o maior desde dezembro de 2015. Houve avanço também em bases trimestrais: a média no terceiro trimestre, de 74,3%, é 0,3 p.p. superior à do trimestre imediatamente anterior.
A edição de setembro de 2016 coletou informações de 1.122 empresas entre os dias 5 e 23 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 31 de outubro de 2016. A prévia deste resultado será divulgada no dia 24 de outubro.

Fonte: Monitor Mercantil

Fecomércio-SP: interesse do consumidor por crédito aumenta em setembro


Pesquisa feita com 2,2 mil pessoas na capital paulista pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) indicou que o interesse dos consumidores em assumir compromissos com financiamento aumentou em setembro. De acordo com a entidade, esse comportamento reflete uma expectativa mais otimista em relação ao futuro da economia, mesmo diante do alto índice de desemprego e da instabilidade na oferta de crédito.
“Quase 10% dos consumidores paulistanos estão dispostos a tomar crédito, bem próximos dos 10,2% da média histórica”, destaca a nota da entidade, divulgada hoje.
A constatação se deu por meio do Índice de Intenção de Financiamento, um dos indicadores que compõem a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), que aumentou 24,9% no mês, passando de 15,3 pontos em agosto para 19,1 em setembro. Na comparação com setembro do ano passado, houve ligeira elevação, de 01,0%.
No componente Índice de Segurança de Crédito, que avalia a capacidade de pagamento de dívidas, foi verificada retração de 3,1% em relação a agosto e o indicador ficou em 81,7 pontos em setembro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a queda foi ainda mais expressiva (- 4,9%).
Na análise da Fecomércio-SP, o Índice de Intenção de Financiamento tende a permanecer em níveis baixos nos próximos meses, mas com elevação em relação ao final de 2015 e início deste ano, “sinalizando uma percepção mais otimista da economia”. De acordo com a federação, a oferta de crédito de longo prazo está praticamente estagnada, o que simboliza uma “paralisia do mercado imobiliário”, onde os consumidores costumam usar esses financiamentos.
O levantamento também apurou que em setembro 60,2% das famílias tinham na poupança o principal destino dos seus recursos. O número é 4,1 pontos percentuais menor que o verificado em agosto e também menor do que em setembro do ano passado (69,3%).
– Apesar de ainda ser a favorita, a poupança perdeu espaço ao longo dos últimos meses tanto para a renda fixa quanto para a previdência privada, diante de juros nominais de 14,25% e do envelhecimento da população – avaliou a Fecomércio-SP.
De acordo com a entidade, a proporção de aplicadores em renda fixa cresceu 3,6 pontos percentuais (de 17,7% para 21,3%) em setembro. No mesmo mês de 2015 a taxa era de 17,5%.
Já sobre os investimentos em ações, a Fecomércio-SP avalia que essa opção pode se fortalecer nos próximos meses, como efeito de uma melhora na economia e também diante dos preços mais baixos dos papéis após um período de desvalorização dos negócios.
Na nota técnica divulgada com os resultados da pesquisa, a federação também prevê a possibilidade de queda dos juros básicos, o que poderia trazer de volta os aplicadores em cadernetas de poupança e os investidores no mercado de capitais.

Fonte: Monitor Mercantil

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Bancos enrolam e greve continua


O sindicato dos bancários afirmou que, na reunião desta segunda-feira, os representantes dos bancos não apresentaram nova proposta que avançasse em relação aos rebaixados 7%, mais abono de R$ 3,3 mil, já rejeitados pela categoria anteriormente. No meio da negociação (que durou cerca de sete horas), a Fenaban fez a proposta de que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada todo ano, passasse a vigorar por dois anos. Foi, então, marcada uma nova rodada para esta terça-feira, às 15 h, em São Paulo.
Independentemente de ser por um ou dois anos, o que o Comando quer saber é se os bancos vão atender às reivindicações dos bancários de reposição integral das perdas (9,62%) e aumento real de 5% (reajuste de 14,62%), PLR de três salários mais R$ 8.317,90; e R$ 880 como novo valor para vale-alimentação, refeição, 13ª cesta alimentação e auxílio-creche/babá.

Fonte: Monitor Mercantil

FGV: confiança do consumidor sobe em setembro com melhora das expectativas


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,3 ponto entre agosto e setembro, ao passar de 79,3 para 80,6 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (81,2 pontos). Esta foi a quinta alta consecutiva do índice, que atingiu o mínimo histórico em abril desse ano. O resultado sucede altas de 5,4% e 2,6%, em julho e agosto, respectivamente.
– A confiança dos consumidores continua sendo sustentada pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O descolamento recorde entre o ISA e IE, mostra que mesmo após seis meses de melhora gradual das expectativas, a demora para que ocorra uma efetiva recuperação do mercado de trabalho ou da situação financeira das famílias vem levando à sustentação de uma postura cautelosa por parte do consumidor – afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.
O descolamento entre satisfação com o presente e as expectativas com o futuro manteve-se em setembro, com oscilação das avaliações dos consumidores sobre a situação presente e melhora das expectativas nos últimos cinco meses. O Índice da Situação atual caiu 1,3 ponto, de 69,5 para 68,2 pontos e o Índice de Expectativas (IE) subiu 3,2 pontos, atingindo 90,1 pontos em setembro, o maior desde outubro de 2014 (94,6 pontos).
O grau de satisfação dos consumidores com relação à situação atual da economia piorou em setembro: o indicador caiu 1,8 ponto após três meses consecutivos de alta, atingindo 74,8 pontos.
O indicador que mede o grau de otimismo com relação à evolução da Situação Financeira das Famílias nos seis meses seguintes foi o quesito que mais influenciou o ICC, ao subir 3,1 pontos e atingir o maior nível desde outubro de 2014 (99,0 pontos).
Houve aumento da confiança em três das quatro classes de renda pesquisadas. A melhora mais expressiva ocorreu entre consumidores com renda familiar superior a R$ 9.600, com alta de 3,0 pontos do ICC em setembro e de 8,0 pontos no acumulado do trimestre.
A edição de setembro de 2016 coletou informações de 2101 domicílios entre os dias 1º e 22 de setembro.
Construção – O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 2,1 pontos em setembro, atingindo 74,6 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (75,9). Após a terceira alta consecutiva, torna-se mais evidente a gradual melhora das perspectivas de curto prazo para os empresários do setor, ressalvando-se que o nível do indicador continua muito baixo em termos históricos.
– Definitivamente, o cenário começa a se mostrar mais favorável para a construção civil. O anúncio do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) e a sinalização de retomada de obras paradas do MCMV impulsionaram ainda mais as expectativas empresariais em setembro. Vale destacar também que a percepção em relação à situação corrente dos negócios vem melhorando continuamente, sugerindo uma lenta retomada, que precisará ganhar mais fôlego para se consolidar – observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre.
A alta do ICST em setembro deveu-se, majoritariamente, à melhora das perspectivas no curto prazo: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 3,4 pontos, atingindo 84,8 pontos – maior nível desde dezembro de 2014. Dentre os quesitos integrantes do índice-síntese, a situação dos negócios para os próximos seis meses foi o que mais contribuiu para a alta do índice, com uma variação de 5,1 pontos em relação ao mês anterior.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,6 ponto, alcançando 64,8 pontos. Mesmo após a quarta alta, o índice ainda se encontra muito abaixo da média histórica (2,8 desvios padrão). A principal contribuição à alta do ISA-CST veio do indicador que capta a percepção da empresa em relação à situação atual dos negócios, que registrou subida de 0,9 ponto em relação ao mês anterior, atingindo 66,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor, em setembro, atingiu 64,8%, apenas 0,3 ponto percentual acima do resultado de agosto, mostrando relativa estabilização do nível de atividade.
Assim como ocorre nas demais sondagens empresariais, são as expectativas que mais têm impulsionado a confiança do setor da Construção. O gráfico abaixo mostra a evolução do IE entre os meses de setembro de 2014, 2015 e 2016. No nível mais agregado, o pior momento foi setembro de 2015; hoje, o índice reduziu parte do pessimismo e encontra-se a meio caminho entre 2014 e 2015. Quando considera-se a abertura por segmentos Edificações e Obras de Infraestrutura – que representam em torno de 78% do valor adicionado do setor – o destaque é o IE de Obras de Infraestrutura, que já superar o índice de setembro de 2014.
Outra notícia favorável é a identificação de um ponto de mínimo local do IE agregado em fevereiro deste ano, sinalizando que o setor teria saído de uma fase de desaceleração e entrado em uma fase de aceleração do ciclo econômico em março passado. No caso dos segmentos de Obras de Infraestrutura e de Edificações, os “vales” foram identificados em dezembro de 2015 e janeiro de 2016, respectivamente.
– A sinalização dada pelos empresários do setor é bastante expressiva, mas é preciso cautela. Mesmo que as expectativas estejam indicando uma aceleração ainda não há elementos suficientes para se confirmar a retomada do crescimento nos próximos meses – completa Ana Castelo.

Fonte: Monitor Mercantil

Agora é lei: financeiras não poderão negativar nome de servidores estaduais que tenham empréstimo consignado


As financeiras que tenham convênio com o estado para fornecer empréstimo consignado com desconto em folha não poderão negativar o nome de servidores e inativos, quando o motivo da inadimplência for comprovadamente por falta de pagamento dos salários pelo Executivo. É o que determina a Lei 7.432, de autoria do deputado Edson Albertassi (PMDB), sancionada pelo governador em exercício, Francisco Dornelles, e publicada no Diário Oficial desta terça-feira (27/09), com vetos em dois artigos.
Um dos artigos vetados previa que os contratos de empréstimo já em vigor deveriam ser alterados em até 90 dias para adequar suas cláusulas à nova regra. Outro trecho determinava que as financeiras que já tivessem negativado o nome dos servidores desfizessem a ação, sob pena de multa. Segundo o Executivo, esses dois artigos são inconstitucionais. Os vetos ainda serão analisados pela Asssembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), que poderá derrubá-los.
De acordo com o Albertassi, líder do governo na Alerj, as pessoas não podem ser penalizadas porque o estado não deposita os salários. “Os servidores públicos civis e militares, bem como os aposentados e pensionistas que aderiram a plano disponibilizado por instituição financeira não podem arcar com as penalidades”, defende.

Fonte: Alerj

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Trabalhador poderá dividir férias coletivas em até três períodos por ano


A Câmara dos Deputados analisa proposta que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5.452/43) para permitir a divisão do período de férias coletivas de empresas em três partes por ano com, no mínimo, 10 dias cada.
Atualmente, a CLT permite o fracionamento das férias coletivas em até dois períodos anuais, nenhum deles com menos de 10 dias. A medida está prevista no Projeto de Lei 4876/16, do deputado Marinaldo Rosendo (PSB-PE).
O parlamentar afirma que o fracionamento das férias coletivas facilita a gestão das empresas em setores que têm períodos de baixa movimentação.
Também considera a proposta um atrativo para os trabalhadores, que podem gozar as férias com tranquilidade por saber que a empresa, ou o seu setor, está com as atividades paradas. “A possibilidade de fracionar as férias coletivas em até três períodos permite ajustar as necessidades de produção e aprimorar a gestão da empresa nos períodos de menor demanda produtiva”, diz.
Comunicação ao empregado
O texto estabelece que o empregador comunicará por escrito aos empregados, com a antecedência mínima de 30 dias, as datas de início e de fim de cada período de férias.
Esse comunicado definirá quais estabelecimentos, setores ou partes deles serão abrangidos pela medida e deverá ser mantido em arquivo por pelo menos 5 anos, para fins de fiscalização.
Tramitação
O projeto será analisado conclusivamente pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PL-4876/2016

Fonte: Agência Câmara Notícias

Gás natural: consumo cresce em julho em segmento comercial e residencial, mas cai na indústria


O consumo de gás natural no mês de julho em todo o país foi de 56,18 milhões de m³ de gás natural por dia, uma retração de 4,9% em relação ao mês de junho, quando foram consumidos 59,1 milhões de m³ de gás natural por dia. Após um trimestre de recuperação, a indústria apresentou retração de 8% em julho na comparação com junho. Já o consumo de gás natural para geração elétrica caiu 17,7% em relação a junho e 56,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os dados fazem parte de levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 estados, reunindo dados na indústria e nos segmentos residencial, comercial, automotivo, entre outros.
– A queda de consumo industrial e na geração elétrica ainda é reflexo da queda da atividade e da produção industrial no país, confirmado em pesquisas da CNI e IBGE. O gás natural é um aliado estratégico nesse esforço para que a economia brasileira retome o crescimento. Por isso, defendemos a relevância da elaboração de uma política para o gás natural, que vem sendo delineada no programa Gás para Crescer em desenvolvimento no Ministério de Minas e Energia, que mostra o interesse do governo federal em criar políticas de estímulo ao setor. Nossas associadas têm uma contribuição a dar, com propostas para destravar os investimentos no setor e contribuir decisivamente para a retomada da atividade econômica no Brasil, gerando empregos e renda – afirma o presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon.
No segmento comercial, o consumo de gás natural subiu 5,5% em junho, ante os dados de junho, e 9,5% na comparação com o mesmo período de 2015, resultado que revela o esforço de prospecção de novos clientes das concessionárias o número total nesse segmento, no país, cresceu de 9% nos últimos 12 meses.
No mercado residencial, o levantamento da Abegás registra o crescimento de 3,3% na comparação no mês de julho, na comparação com junho, e de 25,1% frente a julho de 2015, números que refletem o investimento contínuo das concessionárias em expandir a rede de distribuição o volume de clientes subiu 8% nos últimos 12 meses.
O consumo de gás natural veicular (GNV) no setor automotivo (4,85 milhões de m³/mês) ficou estável em julho, frente aos dados de junho, e apresentou crescimento de 3,7% na comparação com julho de 2015, refletindo o aumento de competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos no período.
Na cogeração, a retração foi de 5,6% na comparação com junho, reflexo da desaceleração do segmento industrial. Frente aos dados de julho de 2015, a retração foi de 7,4%.

Fonte: Monitor Mercantil

Bancos e bancários voltam a negociar nesta terça


Após 17 dias de greve, banqueiros e bancários voltam para a mesa de negociação nesta terça-feira, às 14h. Será a sexta tentativa de acordo. Na última reunião foi oferecido aos bancários o pagamento de um abono no valor R$ 3,3 mil e um índice de reajuste dos salários e benefícios de 7%. Nos últimos 12 anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado, entre 2004 e 2015, de 20,85% e 42,1% no piso.
 “Avisamos a Fenaban que continuamos dispostos a negociar”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do comando da paralisação. “A forma de resolver a greve é os bancos retomarem a negociação e apresentar uma boa proposta.”
Atualmente os bancários pedem por reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real; Participação de Lucros e Resultados no valor de três salários mais R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24); vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho, entre outras reivindicações.

Fonte: Monitor Mercantil

Projeto libera saque do FGTS em caso de nascimento ou adoção de filho


O nascimento ou a adoção de um filho podem ser incluídos entre as razões que permitem o saque ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS ). A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve se manifestar sobre as duas possibilidades. Projeto de lei nesse sentido (PLS 321/2016) foi apresentado pelo senador Telmário Mota (PDT-RR) e será relatado pelo senador Dário Berger (PMDB-SC).
Telmário propõe que o saque do FGTS seja permitido no caso de nascimento de filho. A adoção de uma criança de até 12 anos seria outra hipótese possível. Para ter acesso ao benefício, o trabalhador precisaria apresentar a certidão de nascimento ou a decisão que garante a guarda ou adoção da criança.
Na justificação do projeto, Telmário diz ser necessário disponibilizar recursos extras ao trabalhador para cobrir despesas com o nascimento ou adoção de um filho.
 “Sabe-se que os valores depositados no FGTS ostentam, também, natureza jurídica de salário diferido, motivo pelo qual se deve facultar ao obreiro a utilização do mencionado resultado financeiro de seu labor, caso julgue conveniente. Trata-se de medida justa que promove, ao mesmo tempo, a proteção integral do menor e o valor social do trabalho”, observou Telmário.
O PLS 321/2016 terá votação final na CAS, seguindo para a Câmara. Só vai ao Plenário do Senado se for apresentado recurso nesse sentido.
Proposições legislativas
PLS 321/2016

Fonte: Agência Senado Notícias

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Cartão de crédito e carnê rivalizam entre as principais opções de financiamento


O consumo de artigos de vestuário (23%) e o refinanciamento de dívidas (19%) foram os principais destinos apontados pelos 32% de brasileiros com algum tipo de parcelamento. Os dados são do levantamento da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ)/Ipsos sobre o Perfil Econômico do Consumidor de julho – por ser um indicador antecedente, tem validade para os três meses à frente.
A pesquisa mostra ainda que o cartão de crédito (40%) e o carnê (47%) se mantêm como os meios mais utilizados entre os que estão pagando algum financiamento. Na comparação anual, no entanto, subiu em 2 pontos percentuais a utilização do carnê, enquanto a utilização do cartão de crédito recuou 4 pontos percentuais.
Já a intenção de consumo de bens duráveis situou-se em 17% em julho, registrando uma aparente estabilidade quando comparada ao mesmo mês do ano anterior, já que sofreu variação positiva de apenas 1 ponto percentual.
Entre as aquisições pretendidas pelos consumidores, eletrodomésticos (40%) e artigos eletrônicos (33%) deverão ser os grupos de produtos mais consumidos até outubro, com maiores demandas para itens como televisores (16%) e geladeiras (13%), no caso específico de eletrodomésticos.
O levantamento da Fecomércio-RJ/Ipsos diz ainda que 54% dos brasileiros declararam que o orçamento familiar ficaria equilibrado em julho, enquanto 18% afirmaram que haveria sobra no orçamento após o pagamento de todas as contas. Ao menos 27% dos brasileiros disseram que o orçamento familiar seria insuficiente para fechar o mês, ou seja, um a cada quatro brasileiros. Entre os 18% que apontariam sobra após o pagamento das contas, 64% afirmaram que poupariam os recursos, mesmo patamar em relação a julho de 2015.
A pesquisa foi realizada pela Fecomércio-RJ/Ipsos, no período de 1º a 12 de julho de 2016, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife, e em mais 65 municípios brasileiros.

Fonte: Monitor Mercantil

Divulgação de direito à tarifa social de energia deverá ser reforçada


Tramita na Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA) projeto que obriga as distribuidoras de energia elétrica a realizar ações permanentes para divulgar a Tarifa Social entre os consumidores. O desconto na conta de luz é concedido a pessoas de baixa renda.
O projeto (PLC 18/2016) determina que as informações devem ser divulgadas por mensagem impressa na fatura de energia e na página da empresa na internet. Além disso, as concessionárias devem contar com equipe treinada para prestar esclarecimentos aos consumidores.
Se a distribuidora não cumprir a determinação, deverá ressarcir o valor cobrado a mais do consumidor não informado sobre o seu direito à Tarifa Social de Energia Elétrica.
Para o autor, o deputado Jefferson Campos (PSD-SP), as famílias de baixa renda têm menos acesso a informações e, por isso, é fundamental que sejam alertadas sobre o benefício.
O relator na CMA, senador Paulo Rocha (PT-PA), considera a iniciativa louvável e uma forma de assegurar os direitos dessas famílias. O relatório é pela aprovação sem modificações.
Paulo Rocha lembra que a legislação vigente já estabelece que as distribuidoras de energia elétrica deverão informar a todas as famílias inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que atendam às condições o seu direito à Tarifa Social de Energia Elétrica. Ele destaca que “o projeto vai além, ao prever que a distribuidora também deve promover ampla divulgação sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica, informando quem tem direito ao benefício, visando a que os potenciais beneficiários da norma possam solicitar seu cadastramento”.
São beneficiadas com a tarifa social famílias inscritas no Cadastro Único com renda de até meio salário mínimo per capita ou que tenham algum integrante contemplado com o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
O desconto concedido varia de acordo com o consumo de energia e está estabelecido na Lei 12.212/2010, que o projeto visa modificar.
O projeto está em condições de ser incluído na pauta de votações da Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA). Depois de passar pela análise da comissão, deverá seguir para o Plenário do Senado.

Fonte: Monitor Mercantil

Receita notificará débito do Simples eletronicamente



A Receita Federal notificará as empresas do Simples Nacional com débitos perante o órgão e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) eletronicamente, a partir desta segunda-feira (26). Depois da notificação, a empresa tem 30 dias para quitar, parcelar ou renegociar suas dívidas. Caso isso não ocorra, será excluída do Simples.
A exclusão está prevista em lei e já ocorria. A novidade é que antes a Receita enviava a notificação, que são os Atos Declaratórios Executivos (ADE), pelos Correios. Agora essa notificação será feita pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN). Todas as empresas optantes pela modalidade, exceto os microempreendedores individuais, são automaticamente participantes do domicílio que deve ser acessado pelo Portal do Simples Nacional.
Assim como ocorria com os ADEs entregues pelos Correios, o prazo para a empresa regularizar sua situação perante os órgãos é de 30 dias da ciência.  No caso eletrônico, o prazo começará a ser contato a partir do dia útil seguinte ao da consulta ao DTE-SN. As notificações ficarão disponíveis por 45 dias no domicílio.  Caso a empresa não acesse a notificação nesse prazo, os 30 dias para regularização começarão a ser contados a partir do 46.º dia após a notificação ser colocada no portal.
Palavra-chave
Para consultar o DTE-SN, o profissional da contabilidade ou empresário deve acessar o portal e cadastrar até três números de celulares, três e-mails e uma palavra-chave. Essa palavra-chave garantirá a autenticidade dos e-mails e SMSs que a Receita enviará para o contato registrado.  Segundo o conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Geraldo Batista Filho, a medida da Receita já estava prevista e apenas antecipa o trabalho dos profissionais da contabilidade.
 “Todo ano, em dezembro, os profissionais faziam um balanço das empresas que tinham débitos com os entes públicos e procuravam pôr em dia, visto que quem não estivesse regular até 30 de janeiro seria excluído do Simples. Agora, vamos ter de nos adequar ao prazo, mas não há nenhuma exigência nova”, disse. Segundo o conselheiro, quem, em geral, pedia a exclusão de empresas do Simples eram as prefeituras e secretarias estaduais de fazenda. “É a primeira vez que a Receita faz um movimento grande nesse sentido.”
Embora sem grandes novidades, a medida preocupa por aspectos práticos. “Hoje, quando parcelamos dívidas das empresas com o Simples Nacional, pagamos a primeira parcela, a Receita leva um tempo para deferir esse parcelamento e dar baixa nos débitos parcelados, deixando a empresa no cadastro de inadimplentes. Nossa preocupação é que empresas que já estão quitando suas dívidas sejam excluídas e isso gere um novo trabalho, que é o de recorrer da exclusão”, explicou.  
Todas as empresas com débitos serão notificadas nesta segunda-feira, e as notificações ficarão disponíveis até 9 de novembro. O prazo de recurso para as empresas que não visualizarem o ADE até essa data começa a ser contado a partir de 10 de novembro. No dia 9 de dezembro todas as empresas que não tiverem regularizado sua situação perante a Receita e a PGFN serão excluídas do Simples Nacional.

Fonte: Monitor Mercantil

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Curiosidade leva pessoas a inserirem pendrives contaminados em seus PCs


O que você faria se encontrasse um pendrive na caixa do correio de sua casa? Pesquisadores da Universidade de Illinois descobriram que a reação de quase metade das pessoas é inserir o dispositivo rapidamente em suas máquinas. Em testes com cerca de 300 pendrives deixados no campus, quase 50% deles foi apanhado.
Cientes da experiência, hackers australianos estão usando o mesmo método para infectar dispositivos em Melbourne. De acordo com a polícia locla, os dispositivos USB são colocados na caixa de correio de diversas pessoas e contém um malware extremamente prejudicial.
Apesar de não especificarem do que se trata o arquivo malicioso, especialistas indicam que é possível que ele infecte o sistema sem que o usuário perceba, extraindo informações confidenciais.
Outra hipótese é de que seja um ransomware, conhecido por sequestrar dispositivos, que são liberados somente quando o resgate é pago.

Fonte: Olhar Digital

Golpe usa falso SMS de banco para roubar dados de vítimas


Cibercriminosos enviam mensagens de texto para usuários solicitando a atualização de seus dados cadastrais no site do banco. Ao clicarem no link malicioso, as vítimas têm suas informações pessoais e bancárias roubadas.
A técnica é conhecida como smishing, uma junção de SMS e phishing. “É importante que as pessoas fiquem alertas quando receberem mensagens não solicitadas de números desconhecidos, em especial, de bancos. Na dúvida, entre em contato com a instituição bancária por meio dos canais oficiais”, explica Camillo Di Jorge, presidente da ESET Brasil.
Um levantamento realizado pela companhia mostra que o Brasil é líder na propagação de trojans bancários. Eles representam uma das 10 ameaças mais encontradas no país, principalmente a família TrojanDownloader.Banload. Ainda de acordo com o estudo, o método favorito dos criminoso para atrair as pessoas é o phishing, onde as mensagens com anexos ou links maliciosos são enviadas a uma grande quantidade de e-mails.

Fonte: Olhar Digital

Vendas virtuais de passagens de ônibus vão movimentar R$ 702 milhões em 2016


A venda virtual de passagens de ônibus, incluindo por plataformas de passagens rodoviárias e de sites de empresas de ônibus, chegarão a mais de R$ 702 milhões, com 7.4 milhões de tickets vendidos em 2016. Esses dados são do estudo inédito E-Rodoviário, desenvolvido pela ClickBus, plataforma líder de vendas virtual de passagens de ônibus.
– Apesar do setor rodoviário ser o modal de transporte pago com o maior número de pessoas transportadas anualmente no Brasil, com 160 milhões de passageiros comparados aos 96 milhões no aéreo, a indústria carece de estudos oficiais regulares abrangendo dados de viagens interestaduais e intermunicipais. Esse estudo oferece uma visão geral do setor com base nos dados do comércio eletrônico rodoviário – afirma Fernando Prado, co-CEO da ClickBus.
O estudo deste primeiro semestre mostra que apesar das vendas virtual representarem apenas 5% das vendas totais de passagens de ônibus, a taxa de crescimento do setor é exponencial, aumentando 53% ao ano desde 2010. A maior adesão das empresas de ônibus ao comércio eletrônico, que representou um incremento da oferta de rotas de 2 mil em 2010 para 97 mil em 2016, é uma das principais razões para isso.
O levantamento inédito traça as preferências e o comportamento de compra de passageiros rodoviários que adquirem virtual suas passagens em épocas de baixa e alta sazonalidade em todas as regiões do país, e mostra que mais de 80% dos passageiros e-rodoviários estão no Sudeste e no Sul do Brasil. Informações sobre os destinos preferidos e o tempo de viagem concluem que 10% dos passageiros escolhem destinos litorâneos quando viajam de ônibus e que 47% das viagens nacionais são para rotas inferiores a 500km.
Também foi identificado que o comportamento desse cliente é parecido com o perfil de compra de outros setores de comércio eletrônico. O dispositivo preferido para a compra virtual ainda é o desktop, representando 77% do total, mas o mobile já representa 50% nos acessos aos sites de empresas de ônibus e de plataformas de vendas de passagens rodoviárias.

Fonte: Monitor Mercantil

Pontualidade melhora e cenário não


A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,9% em agosto de 2016, ou seja, para cada 1.000 pagamentos realizados, 959 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Segundo o Indicador de Pontualidade das Micro e Pequenas Empresas da Serasa Experian, que acompanha as dívidas pagas pelas micro e pequenas empresas, trata-se de nível de pontualidade maior do que o observado em julho de 2016 (95,2%) e igual à pontualidade de agosto do ano passado (95,9%).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o processo de racionalização de custos, ao diminuir o valor médio dos pagamentos pontuais, contribui para as micro e pequenas empresas manterem o nível de pagamentos pontuais relativamente estável mesmo diante do atual quadro econômico bastante desafiador.
Setor comercial
As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos em agosto de 2016: 96,5%. Nas indústrias a pontualidade de pagamentos foi de 95,0% ao passo que nas micro e pequenas empresas do setor de serviços a pontualidade foi de 95,2%.
Em agosto de 2016, o valor médio dos pagamentos caiu 4,4% em relação ao mesmo mês do ano passado (R$ 1.748 contra R$ 1.829). O valor médio mais alto foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas industriais (R$ 1.868), seguido pelo das empresas comerciais (R$ 1.766) e, por fim, pelas micro e pequenas empresas de serviços (R$ 1.601).
Mudança de cenário demora
Mas a 42ª edição do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, encomendado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) ao Datafolha, mostra que após dois meses de expectativa positiva, a tendência de melhora do cenário econômico não ocorreu. Questões essenciais para o desenvolvimento do empreendedor, como o acesso a crédito e a reforma tributária, permanecem em baixa, corroborando para a estagnação do mercado.
Para 72% dos entrevistados, os impostos cobrados dificultam muito o desempenho de seu negócio. Já 58% alegam terem capital de giro insuficiente ou limitado, o que restringe investimentos e expansões. Para obtenção de recursos, apenas 8% conseguiram utilizar linhas de crédito específicas para pessoas jurídicas durante o mês de agosto. 22% recorreram ao cheque especial e 5% a empréstimos pessoais em bancos.
De acordo com o presidente do Simpi, Joseph Couri, é importante que o Governo Federal traga medidas em prol das MPIs. Entre as ações está a reforma tributária e alternativas acessíveis ao Refis, além de novos meios para obtenção de capital de giro, como expansão das linhas de crédito empresariais ou abertura de investimentos internacionais ao micro e pequeno setor. O Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendado pelo Simpi e efetuada pelo Datafolha, é reconhecido como sinalizador de tendência. É importante salientar que 42% das MPIs de todo Brasil estão em de São Paulo.

Fonte: Monitor Mercantil

Projeto altera quórum de condôminos para reforma de fachada de imóvel


O proprietário de casa situada em condomínio (térrea ou assobradada) poderá alterar a fachada da sua unidade se obtiver a aquiescência da maioria absoluta (metade mais um) dos condôminos. A medida consta em projeto de lei (PL 5645/16) apresentado pelo deputado Miguel Haddad (PSDB-SP).
O projeto determina ainda que no caso de apartamentos, a fachada poderá ser mudada com a concordância de ¾ dos condôminos.
A proposta altera a Lei dos Condomínios (Lei 4.591/64), que só permite obra para mudança de fachada com o apoio de todos os condôminos. Para ele, essa regra impossibilita, na prática, a reforma do imóvel.
 “Mostra-se equilibrado e de bom senso que o quórum seja diferenciado para estas hipóteses”, disse Haddad.
Tramitação
O PL 5645 tramita em caráter conclusivo nas comissões de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PL-5645/2016

Fonte: Agência Câmara Notícias

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Hackers usam notificação falsa no Facebook para roubar dados


Os usuários do Facebook precisam tomar cuidado com as notificações da rede social, porque hackers estão usando notificações falsas na rede social para tentar roubar os dados dos internautas.
De acordo com a PSafe o ataque funciona da seguinte forma: o usuário recebe uma notificação de algum amigo no Facebook e ao clicar no aviso é redirecionado para o download de um suposto plugin do Google Chrome, chamado "The Player".
Se a pessoa fizer o download, acaba sendo infectada e os dados ficam vulneráveis. Além disso, o usuário também se torna uma fonte de contaminação. Quando a pessoa acessa o Facebook com o navegador que está contaminado, o cibercriminoso tem controle da conta e começa a enviar a notificação falsa para os amigos do usuário.
Quem abre a notificação pelo smartphone é direcionado para páginas que solicitam a instalação de aplicativos fora da loja de aplicativos ou para o preenchimento de cadastros.
A orientação é de que os usuários desconfiem de links suspeitos, mesmo que eles tenham sido enviados por pessoas conhecidas e quem já caiu no golpe, deve desinstalar o aplicativo ou a extensão maliciosa.

Fonte: Olhar Digital

Agosto tem o menor percentual de cheques devolvidos dos últimos 12 meses


O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos registrou, no último mês de agosto, o menor percentual de cheques devolvidos por insuficiência de fundos dos últimos 12 meses: 2,18%. Foram 1.101.093 devolvidos e 50.602.130 compensados. No mês anterior, julho, registrou-se 2,26% de devoluções, com 1.042.209 cheques que voltaram e 46.134.886 compensados. Um ano antes, em agosto de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,11%, com 1.162.602 cheques devolvidos e 55.067.808 compensados.
Apesar de agosto de 2016 ter atingido o menor patamar da inadimplência com cheques dos últimos 12 meses, foi o pior mês de agosto desde 1991, quando o indicador da Serasa Experian passou a ser feito. No acumulado do ano, o percentual também é recorde: 2,36% de devoluções por falta de fundos entre janeiro e agosto deste ano, maior que todos os percentuais registrados n os primeiros oito meses do ano desde o início da série histórica.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o resultado da inadimplência com cheques em agosto sinaliza que o consumidor está tentando equilibrar suas finanças, reduzindo o seu nível de consumo e renegociando dívidas, buscando sair de situações de inadimplemento.
Na avaliação dos primeiros oito meses de 2016 entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi do Nordeste, com 4,59% de cheques devolvidos entre janeiro e agosto. O Sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,94%.
Já entre os estados, o Amapá segue na liderança do ranking de cheques sem fundos: foram 17,79% de cheques devolvidos nos primeiros oito meses do ano. Na outra ponta, São Paulo foi o estado com o menor percentual de cheques devolvidos (1,79%).
Em todo o país, a devolução de cheques em agosto de 2016 foi de 2,18% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,26% registrada em julho de 2016 e maior que o percentual de devoluções de cheques um ano antes, em agosto de 2015, quando o número foi de 2,11%.
 (...)
Sudeste e Sul – Na Região, a devolução de cheques em agosto de 2016 foi de 1,79% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 1,86% registrada em julho de 2016. Em agosto de 2015, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Sudeste havia sido de 1,68% do total de cheques compensados. No Espírito Santo, a devolução de cheques em agosto de 2016 foi de 2,32% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,44% registrada em julho de 2016. Em agosto de 2015, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Espírito Santo havia sido de 2,16% do total de cheques compensados. Em Minas Gerais, a devolução de cheques em agosto de 2016 foi de 1,94% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,06% registrada em julho de 2016. Em agosto de 2015, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Minas Gerais havia sido de 1,90% do total de cheques compensados. No Rio de Janeiro, a devolução de cheques em agosto de 2016 foi de 2,01% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 1,97% registrada em julho de 2016. Em agosto de 2015, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio de Janeiro havia sido de 1,67% do total de cheques compensados. Em São Paulo, a devolução de cheques em agosto de 2016 foi de 1,66% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 1,72% registrada em julho de 2016. Em agosto de 2015, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em São Paulo havia sido de 1,56% do total de cheques compensados.
(...)

Fonte: Monitor Mercantil